Essa é uma complicação que pode ocorrer após o transplante. Acontece quando as células transplantadas reagem contra o organismo do paciente receptor (hospedeiro), por meio da ativação dos linfócitos T (um tipo de leucócitos). As células T doadas reconhecem os antígenos do hospedeiro como estranhas.
- GVHD aguda: pode ocorrer após 100 dias do transplante; geralmente afeta órgãos como o fígado, pele e trato gastrintestinal, levando o paciente a apresentar náuseas, diarréia, dor e vômitos. É comum também a ocorrência de febre e perda de peso.
- GVHD crônica: ocorre antes ou dentro de 100 dias do transplante; os sintomas incluem alterações cutâneas (pruridos na pele), keratoconjutivite, hepatite, queda de cabelo etc.
Exames que mapeiem a função do fígado, pulmão e pele podem ser feitos para diagnosticar GVHD. A avaliação da mucosa oral também é importante porque importantes sinais de incidência da doença podem ser verificados na boca do paciente recém-transplantado, tais como sensação de ressecamento da saliva, edemas, lesões e bolhas nos lábios, língua e gengiva.
Em geral, os efeitos desta da GVHD podem ser bem controlados. Mas é preciso cuidar adequadamente e de forma mais precoce possível, porque suas complicações, se não tratadas, podem levar à morte em 15-40% dos casos.
Estudos clínicos realizados deonstraram que a incidência da GVHD está relacionada também com a idade dos pacientes: pessoas com idade superior a 50 anos têm um risco muito mais acentuado de desenvolver a doença e sofrer complicações, enquanto que, em crianças e jovens menores de 20 anos, os efeitos são muito menores.
Tratamento
Normalmente, para tratar e controlar os efeitos da GVHD, os especialistas indicam medicamentos corticoesteróides de uso tópico (em forma de cremes e/ou pomadas para as lesões de pele, e líquidos para bochecho no caso das lesões na mucosa oral).
Um comentário:
Como assim, Lu? quanta emoção junta! Dá um beijão no Lucca e nos teus outros dois pequenos por mim, tá? E um especial pra vc!
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