Quarta cedo. Os médicos chegam para a visita diária ao Lucca na Semi UTI. Todos ultra profissionais, não questiono. Mas impossível não notar: o semblante de todo mundo que entrava no quarto não escondia a preocupação, uma chateação dolorida até por conta daquela confusão mental que Lucca havia deflagrado no dia anterior -- que podia ser qualquer coisa, por N motivos. Inclusive um sinal de encefalopatia hepática.....
Na tentativa de descobrir a causa daquele quadro, a Dra Gilda Porta sugeriu e a Dra Juliana Folloni solicitou um eletroencefalograma. O exame foi feito naquela manhã por cerca de 30 minutos. Mas que coisa arrastada, Deus do céu. Pareceu uma eternidade....... Pareceram horas até que o médico responsável pelo exame subiu, leu os gráficos emitidos por aquela máquina, e me disse que não havia de qualquer comprometimento neurológico.
Nossa......naquele momento, senti como se tivessem tirado um elefante dos meus ombros. Dois elefantes. Três talvez, tamanho o peso que me fazia curvar e titubear sobre as pernas. Ao saber daquela ótima notícia, só fiz cair de joelhos do lado da cama do Lucca e chorar, copiasamente (mas queitinha, pra não assustá-lo), agradecendo a Deus por aquele resultado super favorável.
Um fôlego a mais num momento tão sensível...
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