Lucca precisa urgentemente de pelo menos 10 doadores de glóbulos brancos

Um dos pontos-chave pra tentar estabilizar seu quadro de saúde e fazer com que seus órgãos voltem a responder, inclusive aos medicamentos que lhe vêm sendo administrados, é fundamental que Lucca melhore bastante seu sistema imunológico, aumentando a quantidade de glóbulos brancos -- ou leucócitos -- que cuidam de sua defesa.

Nesse momento, ele tem apenas 200 leucócitos e os médicos lhe prescreveram transfusões de granulócitos -- células de defesa que são muito importantes no combate e controle de processos infecciosos.

Precisamos encontrar, com o máximo de urgência, pelo menos 10 pessoas que, após criteriosa triagem, tenham um sangue compatível com o que o Lucca precisa. Essa doação será especificamente para o próprio Lucca. As pessoas precisam:

1. ter tipo sanguíneo O (positivo ou negativo, não importa)
2. que esse sangue não tenha anti-corpos A e/ou B (isso o Banco de Sangue consegue fazer um exame próprios para triar)
3. ser CMV negativo -- isto é, que nunca tenham tido contato com úm vírus chamado citomegalovírus (e mais de 90% da população já teve contato com CMV)...

Para obter respostas para os itens 2 e 3, testes sorológicos são feitos por conta do hospital a partir de uma pequena amostra de sangue colhida do candidato a doador.

Como temos muito pressa nisso (de novo, me vejo correndo contra o tempo.....), peço que procuremos otimizar ao máximo esse processo, tentando concentrar esforços para trazer ao Banco de Sangue do Einstein as pessoas que tenham sangue tipo O.

É importante também saber que a doação de granulócitos é feita por meio de uma coleta normal de sangue, em veia comum (como se fosse para fazer um hemograma), apenas um pouco mais demorada. Ao todo, o doador precisará comparecer ao Banco de Sangue do Einstein por pelo menos três vezes.

Passo-a-passo do processo de doação de granulócitos

1. a primeria visita ao Banco de Sangue é para uma entrevista médica, seguida da coleta de uma amostra do sangue em que são feitos testes sorológicos rotineiros (HIV, hepatite B e C, sífilis, chagas, HTLV e outros);
2. uma vez confirmada a tipagem sanguínea necessária (tipo O) e a ausência de marcadores virais, principalmente do CMV, o doador retorna ao Banco de Sangue, um dia antes da doação, para tomar dois medicamentos específicos para aumentar o número de granulócitos no sangue periférico, onde elas serão colhidas. Esses medicamentos são o corticóide via oral (dexametasona) e um fator de crescimento hematopoético por via subcutânea (Granulokine) -- ambos considerados bastante seguros para o doador;
3. a terceira vinda ao hospital será para colher o sangue propriamente, coleta realizada num equipamento que utiliza um circuito plástico descartável por onde circula o sangue do doador, uma solução para evitar que o sangue coagulle dentro do circuito e outra para auxiliar a separação dos granulócitos (hemosedimentação). Essa coleta leva em média 3 horas.

Como em todo processo de doação de sangue, esse modelo pode apresentar manifestações diversas facilmente reversíveis na grande maioria dos casos. Uma equipe médica acompanha cada doador no decorrer de todo o processo de triagem e doação.

A doação de granulócitos é voluntária e o doador tem a liberdade de desistir a qualquer momento, lembrando que isso poderá implicar em sérios danos e riscos para o paciente receptor.

Nesse caso do Lucca, essas transfusões de glóbulos brancos é o que pode lhe salvar a vida mesmo. E, por isso, suplico e conto muito com a ajuda de todos!

ONDE DOAR:
Hospital Albert Einstein / Banco de Sangue
Av. Albert Einstein, 627/701 - Bloco A - 4o andar
tel.: (11) 3747-0457/0445

E-mail: bsangue@einstein.br

www.einstein.br/bancodesangue

Horários de funcionamento: de segunda à sexta, das 8h às 19h; aos sábados, das 8h às 17h.