O total de leucócitos do Lucca subiu mais um pouquinho hoje -- de 6.800 para 7.100/mm3. O nível de hemoglobina (que monitora a quantidade de glóbulos vermelhos) permanece bom, em 9,9 g/dl, apenas um décimo abaixo do registrado ontem.
Os demais exames de eletrólitos, uréia e creatinina também estão dentro dos limites satisfatórios. Em contrapartida, cairam as plaquetas (de 42.000 para 22.000/mm3) e também o total de linfócitos (524 para 454/mm3).
SOBRE OS LINFÓCITOS
Com um papel muito importante na defesa do corpo, os linfócitos são um tipo de leucócitos (glóbulos brancos). São encontrados no sangue contribuindo para 20-30% dos leucócitos. Esta percentagem varia muito de acordo com a saúde do paciente. Se ele está deprimido, estressado , esta percentagem cai muito, ou no caso de uma infecção viral, esta percentagem cresce bastante. Numa rejeição de transplante, observamos grande aumento de linfócitos. Uma baixa quantidade de linfócitos no sangue atesta que o corpo não possui defesas contra doenças perigosas como o cancro (câncer). Em pacientes que foram submetidos a transplante de medula, os linfócitos geralmente estão entre as células que mais levam tempo para voltarem a ser produzidas.Os linfócitos possuem receptores altamente especializados, capazes de identificar seqüências de peptídeos de poucos aminoácidos, o que lhes confere um alto grau de especificidade. Nenhuma outra célula do organismo apresenta esta característica que concede aos linfócitos um papel crítico na manutenção do equilíbrio do meio interno do organismo, através de sua capacidade de detectar e reagir a antígenos (elementos estranhos, considerados 'invasores'). Eles se diferenciam em células pré B e pró-timocitos. Os pró-timocitos dão origem aos Linfócitos T que por sua vez vão amadurecer nos tecidos linfóides. Já as células pré-B dão origem aos Linfócitos B.
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