Termina nesta terça-feira, 7 de junho, em Chicago (EUA), a 47a edição do ASCO (Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, na sigla em inglês), que reuniu mais de 30 mil oncologistas e especialistas de todo o mundo para debater avanços e estudos sobre o câncer. Um dos destaque desse ano foi a apresentação dos resultados de novos estudos clínicos realizados com o Ipilimumab, recém aprovado pela agência regulatória norteamericana (FDA)
Desenvolvido pela biofarmacêutica global, Bristol-Myers Squibb, o ipilimumab é um anticorpo monoclonal totalmente humano que bloqueia a atividade do antígeno-4 associado aos linfócitos T citotóxicos (CTLA-4). Nos estudos apresentados ontem no ASCO, a nova droga conseguiu aumentar a sobrevida dos pacientes portadores de melanoma em estágios avançados da doença de maneira superior aos tratamentos convencionais.
A comunidade científica brasileira não esconde a expectativa de que o medicamento seja também aprovado pela Anvisa para que possa ser disponibilizado aos pacientes brasileiros.
Sobre o melanoma avançado
Mais frequente em pessoas de pele clara e sensível, o melanoma normalmente, inicia-se como uma pinta escura e, se não houver diagnóstico precoce e tratamento adequado, pode provocar a destruição local das células da pele, deformações e, até mesmo, mutilações. A prevenção é sem dúvida a melhor alternativa. Segundo especialistas, é muito importante evitar a exposição aos raios ultra violetas do Sol e fazer uso constante de protetor solar.
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