Hoje, 12 de junho, é um dia em que um monte de casaisinhos apaixonados aqui no Brasil celebram o amor e brindam o Dia dos Namorados. Prá mim, a comemoração é outra: há exatos seis anos, nascia minha princesa, Lellinha, que é a caçula da família -- e a mais 'sapequinha' também! rsrs.....
O ano era 2002, outubro... Menstruação atrasada (e isso não era praxe...). Faço um teste desses de farmácia. Um risquinho indicaria exame negativo; dois, positivo. Resolvi checar. Se tivessem três risquinhos, certamente essa marca que teria aparecido, dada a rapidez que o resultado ficou pronto. No mesmo dia, corro pro consultório do meu médico para solicitar um exame laboratorial (Beta-HCG). À noite, a confirmação. Eu estava gravidíssima! Quarta gestação (a primeira, perdi espontaneamente bem no comecinho...).
Por fatores variados, saber dessa gravidez foi um susto.
Eu tinha dois bebês pequeninhos: Lucca estava com 2 anos e 3 meses, e o Marccão ainda ia fazer 1 aninho no mês seguinte. Estávamos nós três morando temporariamente na casa dos meus pais porque Marcelo e eu estavámos em processo de dissolução do nosso casamento. Sim, eu soube da gravidez da Marcella três dias depois que assinei a separação judicial no fórum João Mendes, aqui em São Paulo. Esse era um processo que vinha se arrastando desde julho, em meio a muitas brigas e discussões e a alguns momentos de revival, em que tentamos nos acertar. Um deles, em setembro, foi quando Marcelo me chamou pra passar um final de semana com ele na casa que tínhamos em Bertioga. Desse revival nasceu a nossa princesa, loira, de olhos azuis.
Daí digo que foi um susto, sim, mas um susto com consequência maravilhosa!
Nada mudou em relação à separação -- naquele momento, Marcelo não queria voltar. Eu também não queria voltar só pela gravidez. Lucca, Marcco, eu e a Marcella na barriga ainda ficamos na casa dos meus pais por mais alguns meses até que consegui alugar um apartamento ali perto. Marcelo voltou a morar com a gente no Carnaval de 2003 e em 12/6 a Marcella veio ao mundo. Veio como um presente mesmo, um novo sopro de esperança. Eu quis crer que ela seria aquela luzinha que faria a família da gente brilhar junta de novo.
E foi. E é. Ainda é. Meus três filhos são. E sempre serão. A despeito de eu e o pai deles termos casado de novo (no papel!) e nos separado de novo. A verdade é que continuaremos sempre ligados por conta dessas três jóias raras que Deus nos deu. E que vou agradecer e enaltecer pra sempre.
Cada um dos nossos três filhotes tem suas particularidades, seus encantos, suas birras, suas graças, sua identidade e força. Lucca é o dengo em pessoa. Marccão, a braveza. E a Lella, ah, essa, eu sempre digo, é a mais 'figura' dos três. É, sem dúvida, a mais bem resolvida ahahahah....
"Mamãe, meu anjo, você não pode chorar na frente do Lucca senão vai deixar ele triste" ou "Mami, você não quer casar nunca mais? Mas nuuunca mais mesmo? Ai meu Deus do céu.... E vai ficar o reeeesto da vida sem beijar na boca???". Essas são algumas das 'pérolas' que ela já soltou, assim, cheia de graça, de espontaneidade, cheia de charme.
No intervalos das verdadeiras aulas de maturidade que ela dá prá todos nós, pense também nessa bichinha brava, encrenqueira, que provoca os irmãos até, e os faz de gato-e-sapato. Um azougue, como diriam nossos avós hehehe....Mas a encrenca dela é do bem!
O que tem de pimentinha, ela tem de vaidosa. Essa menina, que ama brilhos labiais, adora se empetecar na frente do espelho, e faz seus próprios penteados, é mais do que luz. É força. A cada dia vejo ela tinha mesmo que vir a esse mundo prá dar graça e sentido a tudo!!
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