SARAMPO
Doença aguda, altamente contagiosa, transmitida por vírus. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, exantema (manchas avermelhadas), coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após o surgimento das manchas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.
De 2001 a 2005, o Brasil apresentou apenas 10 casos de sarampo, dos quais quatro foram importados (Japão, Europa e Ilhas Maldivas) e seis casos eram associados a essa importação.
Em 2006, foram registrados 57 casos na Bahia com fonte de infecção desconhecida, com identificação de genótipo que ainda não tinha circulado no país. Em 2010, foram confirmados 68 casos (no Pará, Rio Grande do Sul e Paraíba) – todos importados ou associados a esses casos importados.
Este ano foram registrados 42 casos de sarampo no país, em oito estados: São Paulo (26), Rio Grande do Sul (7), Rio de Janeiro (4), Distrito Federal (1), Bahia (1), Minas Gerais (1), Piauí (1), Mato Grosso do Sul (1). Todos importados ou associados a esses casos importados.
RUBEOLA
Transmitida por vírus, os sintomas mais comuns são febre e exantema, inflamação de gânglios e artralgia (sintomatologia dolorosa associada à uma ou mais articulações do corpo).
Esta doença foi descrita pela primeira vez na Alemanha há duzentos anos e por isso também costuma ser chamada 'sarampo alemão'. O período de incubação do vírus em média é de 18 semanas.
E o período de transmissão é de cinco a sete dias do aparecimento de machas avermelhadas.
O período de maior transmissibilidade e contágio acontece durante a semana que antecede o exantema (as tais alterações na pele) e quatro dias depois do seu aparecimento.
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar e respirar.
Outra forma de transmissão é por via sanguínea, o que ocorre somente quando mulheres grávidas adoecem e transmitem para o feto. A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para os recém nascidos, como malformações congênitas, principalmente cegueira e surdez. A vacina também é o meio mais eficaz de prevenção.
Algumas vezes, os sintomas são fracos ou passam despercebidos, confundidos com os de outras doenças mais simples.
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