Anéis usados em cirurgias bariátricas (aquelas indicadas para pacientes obesos), além de tubos, cânulas e equipamentos para ventilação mecânica usados em UTI foram apreendidos em uma fábrica clandestina na região do Parque Primavera, em São Paulo (SP).
A operação realizada hoje, 2/12, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária, apreendeu mais de 1 tonelada de produtos na New Life Tubos e Conexões Ltda.
Segundo o assessor de Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, a fábrica funcionava em péssimas condições sanitárias. “Sujeira, mofo e o uso de um balde como sanitário para os funcionários são exemplos das condições de insalubridade em que os produtos eram fabricados”, conta o assessor. Notas fiscais encontradas no local demonstram que os produtos são vendidos a distribuidoras de equipamentos médicos da cidade. Por isso a operação se estendeu até elas.
O proprietário da empresa foi preso em flagrante pela Polícia. A Anvisa conseguiu chegar até à fábrica depois de ter recebido uma denúncia.
Pessoalmente -- e creio que muitos compartilham da mesma opinião que eu --, entendo que falcatruas como essa relacionada à venda clandestina de produtos, assim como outras envolvendo desvios de verba da saúde e casos afins, são absolutamente reprováveis e nunca deveriam ocorrer. Principalmente por respeito à população.
Um produto clandestino carrega consigo tda uma dúvida sobre sua eficiência e eficácia. Se isso é um problema considerável quando se trata, por exemplo, de um produto eletrônico ou peça de vestuário, imaginemos o impcato que pode ter quando se fala de um produto voltado a um tratamento médico. Porque, nesse caso, o que está em voga é a vida das pessoas. E qualquer irresponsabilidade pode trazer danos irreparáveis.
É muito importante que as pessoas que tenham conhecimento de atividades irregulares como a que gerou a apreensão de hoje não hesitem em denunciar, com garantia de sigilo inclusive. A Central de Atendimento Telefônico da Anvisa atende pelo telefone 0800-642-9782 (ligação gratuita), e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h30.
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