terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Amor!

"Um senhor de idade chegou num consultório médico para fazer um curativo em sua mão, onde havia um profundo corte. E, muito apressado, pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso importantíssimo.

O médico que o atendia, curioso, perguntou o que ele tinha de tão urgente para fazer. O simpático velhinho lhe disse que, todas as manhãs, ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.

Atônito e preocupado com o atraso do atendimento, o doutor então questionou:
- Essa sua demora de hoje a deixará muito triste e preocupada, não?

- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais..... -- disse o senhor.

E o médico:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?

O velhinho deu um sorriso sincero e, batendo de leve no ombro do médico, lhe respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou. De fato. Mas eu sei muito bem quem ela é! E quanto a amo. E isso importa mais do que tudo!

(autor desconhecido)

Por muito tempo eu não soube o que era amor de verdade. Aprendi depois que me tornei mãe. O que era ser amada tampouco. Hoje, mais madura, com um monte de histórias e memórias e aprendizados na cabeça e no coração, aprendi algumas coisas muito importantes:
  • gostar de alguém não significa necessariamente sofrer, e é muito mais do que se apaixonar;
  • paixão arrebata, destelha, queima, bagunça o coreto, mas tende a acabar;
  • fica o que for amor de verdade;
  • e, eu não sabia, mas como é gostoso amar e ser amada de verdade;
  • amar por amar é perder tempo, é jogar fora minutos sublimes da vida;
  • a experiência de viver um amor é algo que se leva prá sempre, que não se esquece jamais;
  • Eu? Definitivamente quero um amor maior do que o meu!

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