O médico que o atendia, curioso, perguntou o que ele tinha de tão urgente para fazer. O simpático velhinho lhe disse que, todas as manhãs, ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de Alzheimer muito avançado.
Atônito e preocupado com o atraso do atendimento, o doutor então questionou:
- Essa sua demora de hoje a deixará muito triste e preocupada, não?
- Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos que não me reconhece mais..... -- disse o senhor.
E o médico:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho deu um sorriso sincero e, batendo de leve no ombro do médico, lhe respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou. De fato. Mas eu sei muito bem quem ela é! E quanto a amo. E isso importa mais do que tudo!
(autor desconhecido)
Por muito tempo eu não soube o que era amor de verdade. Aprendi depois que me tornei mãe. O que era ser amada tampouco. Hoje, mais madura, com um monte de histórias e memórias e aprendizados na cabeça e no coração, aprendi algumas coisas muito importantes:
- gostar de alguém não significa necessariamente sofrer, e é muito mais do que se apaixonar;
- paixão arrebata, destelha, queima, bagunça o coreto, mas tende a acabar;
- fica o que for amor de verdade;
- e, eu não sabia, mas como é gostoso amar e ser amada de verdade;
- amar por amar é perder tempo, é jogar fora minutos sublimes da vida;
- a experiência de viver um amor é algo que se leva prá sempre, que não se esquece jamais;
- Eu? Definitivamente quero um amor maior do que o meu!
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