Por volta de 1h da madrugada, Lucca acordou urrando de dor. Sem exageros. Ele referia muita dor na veia onde estava o acesso periférico (punção em uma veia do braço direito, logo acima da dobra interna do cotovelo), que lhe havia sido colocado horas atrás, no ambulatório, antes de ser reinternado no 6o andar do Einstein.
Percebi que aquele quadro estava relacionado ao medicamento que ele estava recebendo -- o antibiótico Claricid (claritromicina), que, segundo médicos e enfermeiros, realmente dói muito quando administrado por uma veia simples assim.
Foi o enfermeiro Dhony, dos tempos do TMO, por quem Lucca tem um carinho enorme, quem o confortou um pouco. Enquanto isso, plena madrugada, lá estava eu ligando pra Dra Juliana Folloni pra saber se podíamos substituir a administração endovenosa por oral (comprimido). Felizmente isso era possível. Porque estava claro: Lucca não ia aguentar nem 5ml mais do remédio pelo acesso EV.
Mal resolvemos esse perrengue, veio outro: a mudança de acomodação. Um apartamento na Pediatria havia vagado e, a essa altura do campeonato, era mais confortável pra todos nós que subíssemos prá lá. Afinal, já são quase 3 meses de estadas e visitas contínuas por lá. Já há uma equipe que conhece bem o Lucca, a dinâmica de seu tratamento.... enfim..... era melhor ir.
A troca de quartos teve de ocorrer no meio da madrugada prá não corrermos o risco de perder a vaga. Menos pior que Lucca foi transportado na própria cama hospitalar. Fez o trajeto quase dormindo. Pelo menos isso.....
E bom também é que ele permanece sem febre e sem sinais de sangue na urina. Mas que a infecção existe, disso ninguém tem dúvidas. O exame de PCR (que indica presença de processo infeccioso no organismo) colhido ontem veio bastante elevado....
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