terça-feira, 28 de abril de 2009

O corpo sempre dá sinais: é preciso saber ouvi-los

Nesse tempo todo em que venho trabalhando mais especificamente na área da saúde e, também pela experiência pessoal vivida por conta dessa história toda do Lucca, pude aprender um monte de coisas bacanas e interessantes a respeito do organismo humano. A forma como tudo se encaixa no corpo e as funções de cada órgão ou célula, isso é algo que particularmente me encanta. Mas o que mais me chama a atenção é a perfeição do organismo -- cada pedacinho da gente tem seu papel, e um papel fundamental. E, quando algo não vai bem, é incrível, mas o corpo nos fala, nos dá sinais. O importante é dar-se conta disso e aprender a ouvi-los.

Por menores que sejam, as dores e demais desconfortos físicos não devem ser ignorados. Porque eles denunciam que algo não está funcionando perfeitamente como deveria. Por exemplo: o nível de cansaço, o sono e a variação de peso revelam muito mais do que se pode imaginar.

Há linhas sustentadas na terapia bioenergética que dizem que as dores e tensões denunciam a existência de bloqueios que impedem a energia de fluir livremente pelo corpo -- e que, se não forem tratados, podem com o tempo originar doenças crônicas. Seja como for, a verdade é que, na maioria das vezes, costumamos ignorar ou subestimar os sinais que o corpo dá. Em, quando menos se espera, pode vir um susto maior.


Entendendo a linguagem do corpo
Há vários sintomas que, a princípio, não chamam a atenção mas que deveriam ser melhor atentados:
  • febres e/ou dores musculares (podem ser sinais de uma infecção) -- o estado febril não se caracteriza somente pelo aumento da temperatura do corpo, mas sim por alterações do ritmo do coração, da freqüência respiratória etc.;
  • cansaço e/ou dores nas articulações (quando ele ocorre mesmo que não se tenha feito um grande esforço físico ou mental);
  • cefaléia (sentir dor de cabeça por dias seguidos é alerta certeiro de que algo não está bem, independente da origem do problema;
  • irritabilidade (irritação pode ser mas nem sempre é traço da personalidade; um quadro de distimia, depressão ou ansiedade é maçado por muita irritação, por exemplo);
  • aumento de peso (além de ser reflexo do sedentarismo e de uma alimentação mal balanceada, o ganho de peso súbito pode decorrer da retenção de líquidos -- problema comum em pacientes que sofrem com insuficiência cardíaca, renal ou hepática e também pode ser efeito colateral de algum medicamento);
  • insônia ou sono excessivo (podem ser sinais de estresse, ansiedade ou depressão -- males que, se não tratados adequadamente, podem ter repercussões cardiovasculares, como aumento da pressão arterial e risco de infarto;
  • nódulos, manchas e/ou sinais de hematoma no corpo (sem causa aparente).

O objetivo não é alarmar ou assustar. Apenas reiterar que é fundamental cuidar da saúde com responsabilidade. Procure um médico caso perceba qualquer sinal de alteração ou desconforto no corpo, interna ou externamente. Ele é o profissional habilitado para identificar eventuais causas e efeitos disso. E lembre-se: diagnóstico precoce ainda é o melhor remédio para a grande maioria das doenças!

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