quinta-feira, 19 de julho de 2012

TMO em discussão entre especialistas de todo o País



Congresso reunirá mais de 800 participantes de todo o Brasil e contará com a presença de 20 convidados internacionais especialistas em TMO e áreas correlatas


A Doença do Enxerto contra Hospedeiro, que acometeu o Lucca depois de ser submetido ao transplante de células hematopoéticas há três anos e foi diagnosticada tardiamente, estará no centro das discussões dos especialistas nesse ano

Os desafios no transplante não aparentado, o tratamento da Doença do Enxerto Contra Hospedeiro (GVHD, na sigla em inglês), os efeitos tardios do TMO e o transplante de células tronco hematopoéticas em pediatria serão os temas em destaque entre as discussões da décima sexta edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (XVI CSBTMO), que será realizada entre os dias 2 e 5 de agosto, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. A expectativa dos organizadores é que o encontro receba mais de 800 participantes de diferentes regiões do País, além de convidados internacionais da Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha.

De acordo com a presidente da Comissão Científica do encontro, a hematologista e especialista em transplante de medula óssea (TMO), Belinda Simões, o Congresso será pautado na troca de experiências com base em situações e problemas vivenciados no dia a dia dos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, odontologistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros. “Percebemos que aproximar por meio das discussões científicas médicos e multiprofissionais dos serviços transplantadores traria benefícios a todos, inclusive, ao paciente. Não dá para fazer TMO sem equipe multi e reforçar esta integração é essencial”.

Neste ano será abordado, ainda, o TMO em idoso. “A população brasileira e do mundo está envelhecendo e nós, como especialistas, teremos de encarar esta nova realidade, ainda mais sendo este é um paciente de risco”, conta Belinda.

Um tema importante que deveria ser discutido e definido como indispensável é a presença e atuação fixa de um médico infectologista em todas as equipes de transplante de medula, já que é grande o risco de o paciente sofrer infecções por vírus ou bactérias após o procedimento em virtude da imunidade baixa ou nula do organismo.

Um comentário:

Carolina disse...

O SBTMO, foi um congresso que muito contribuiu para ilucidar os profissionais que puderam prestigiar o mesmo. O destaque para a equipe multi, a abordagem fisioterapeutica bem como os recursos para auxiliar no tratamento pré e pós transplante, o encontro da enfermagem. Sem contar com o brilhantismo da presidente Belinda Simões que tanto contribui para a cura dos nossos pacientes.
Em tempo, parabéns pelo blog Lú, pela sua luta e pela luta do seu filhote, anjinho, que ele sempre possa te abençoar. Fique com Deus.
Um abraço.
Carol.