sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Benefícios que vão além da contracepção em destaque no Congresso Brasileiro de Ginecologia

Evolução dos métodos contraceptivos inclui redução dos efeitos colaterais e benefícios adicionais que contribuem para a melhoria da pele, do cabelo e ajudam na diminuição das cólicas

Um dos temas de destaque naprogramação do 54º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia (CBGO) é obenefício dos métodos contraceptivos para a saúde da mulher. Durante o evento, a Libbs Farmacêutica marcará presença com sua linha de saúde feminina por meio do Iumi, pílula anticoncepcional com 24 comprimidos que, além de proteger contra a gravidez, também melhora os sintomas relacionados ao ciclo menstrual.

O CBGO será realizado de 12 a 15 denovembro, em Curitiba (PR), e reunirá especialistas da área que cada vez maissão procurados por pacientes que querem aproveitar ao máximo os benefícios da pílula anticoncepcional. “A combinação de baixa dose estrogênica com adrospirenona, administrada no regime de 24 dias de pílulas, com quatro depausa, diminui os sintomas da síndrome pré-menstrual, reduz a oleosidade e a aparição de acnes, contribuindo para uma pele mais saudável”, explica o especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, Achilles Cruz.

A pílula anticoncepcional é a principal parceira das mulheres modernas na busca de qualidade de vida. Pesquisas mostram que as mulheres preferem a pílula a outros métodoscontraceptivos. Há mais de 50 anos, a sua formulação evolui, o que reduziu consideravelmente os efeitos colaterais. Hoje, as mulheres podem tratar sangramento anormal, cólicas menstruais, TPM e reduzir as manifestações hiperandrogênicas da pele, como acne, crescimento de pêlos e oleosidade.

A retenção de líquido causada pela TPM também é um problema que afeta a mulher. O quadro pode gerar edema, inchaço abdominal, dor ou tensão mamária e o aumento do peso corporal. “Além desses fatores, esse acúmulo provoca variações emocionais como ansiedade e humordepressivo”, conclui o especialista.

4 comentários:

vania delpoio disse...

Ola, Lu

Ha quase tres anos, minha mae foi diagnosticada como portadora de mieloma multiplo. Durante todo esse periodo, ela vem sendo medicada com a Talidomida. Recentemente, a medica suspendeu esse medicamento. Agora vamos inciar um tratamento com o Velcade. Estou muito insegura com os efeitos colaterias desse medicamento. Vc teria alguma informacao extra sobre o Velcade? Ele pode ser utilizado em clinica? ou em Hospital? e quando a liberacao da lenalidomida? Qual o praxo medio para a Anvisa liberar esse novo medicamento?

Aguardo

Obrigada

Vania Delpoio

Luciana Leite disse...

Cara Vania,
como sempre enfatizo, não tenho formação médica (sou jornalista!) e o que sempre recomendo é que busquemos um profissional habilitado em saúde para responder dúvidas acerca de doenças, tratamentos, mecanismos de prevenção etc.

Vi seu questionamento sobre o Velcade. Converse com o especialista que atende sua mãe. O que posso te dizer é que o Velcade® (bortezomibe) foi descoberto e desenvolvido por uma das maiores e mais respeitadas empresas do setor de pesquisa farmacêutica, a Janssen-Cilag. Está indicado para o tratamento de segunda linha do mieloma múltiplo, segundo tipo de cancro no sangue mais comum no Brasil. Ele é o primeiro de uma nova classe de tratamento para a doença, os inibidores do proteassoma.

"Os estudos mostram que o Velcade®, quando utilizado precocemente, pode reduzir o risco de morte em até 58%", explica José Carlos Appolinário, director médico da Janssen-Cilag, no Brasil. Além disso, o fármaco aumenta a sobrevida e a qualidade de vida dos doentes, acrescenta.

O medicamento está aprovado por agencias regulatórias em mais de 85 países, incluindo o Brasil, onde recebeu aprovação da Anvisa em 2009.

Abs

vania delpoio disse...

Ok..Lu, muito obrigada pelas informacoes. So faltou vc comentar sobre a lenalidomida. Tem informacoes de quando a Anvisa pode liberar esse medicamento no Brasil?

Obrigada

Vania

Luciana Leite disse...

Infelizmente essa é uma informação de que não disponho. Com o respaldo dos 33 médicos onco-hematologistas de seu Comitê Médico Científico, a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) entregou recentemente ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, importante documento (veja em http://www.abrale.org.br/docs/documentoministro.pdf) solicitando o registro no Brasil de uma lista de 11 medicamentos, reconhecidos em seus benefícios pela comunidade médica internacional e nacional. “A demora na avaliação desses procedimentos é um grave problema que precisa ser superado rapidamente”, ressalta trecho do documento. A lenalidomida encabeça a lista entregue ao ministro.


Outra instituição que representa os pacientes vem lutando pelo registro da droga no Brasil: a International Myeloma Foundation (IMF em inglês). A entidade abriu um abaixo assinado eletrônico pedindo à ANVISA a aprovação imediata da lenalidomida no Brasil. O documento já tem mais de 17 mil assinaturas e será entregue nas próximas semanas ao presidente da ANVISA. (acesse www.myeloma.org.br/index.php).

Ambas podem ser contatos importantes pra você manter.

Bjs