sexta-feira, 26 de junho de 2009

Por favor, aceitem minhas desculpas...

Devo minhas sinceras desculpas a todos aqueles que acompanham o blog diariamente (hoje são cerca de 1800 pageviews de domingo a domingo....). Porque, esta semana em especial, fiz pouquíssimas postagens. Não porque não houvesse fatos a descrever ou porque eu não quisesse compartilhá-los. Não mesmo.

A questão é que, nesses últimos dias, tive vários 'incêndios' para apagar. Em todos os campos da minha vida. Seja no que diz respeito à saúde do Lucca, à internação em si, à vigência do plano de saúde, as demandas dos meus outros dois pequenos (Lella e Marccão), à escola deles, ao trabalho na moksha8, ao meu processo de separação, enfim -- tudo ao mesmo tempo agora!


Febres do Lucca
Especificamente, em relação ao estado geral de saúde do Lucca, o que posso dizer é que ele permanece instável. Ele chegou a ficar mais de 48 horas seguidas sem febre, mas voltou a ter picos de temperatura corpórea acima de 38oC. No meio desta madrugada, por exemplo, ele chegou a 38,4oC -- quadro que só se regularizou depois das 8h da manhã com a segunda dose de dipirona sódica.

A despeito de, há 5 dias, Lucca não registrar índices mais altos, acima de 39oC, o que se tem é uma persistência do quadro febril. E, de novo, se a febre existe é porque há um processo infeccioso em ação no organismo dele. Em sendo assim, de duas, uma:
- ou os foco da infecção já foi identificado e aguarda-se ainda mais pela ação dos medicamentos introduzidos (em especial do rituximabe e do cidofovir);
- ou há uma outra razão, que não os vírus EBV, BKV e adenovirus, para esse quadro persistente e que já mantém Lucca no hospital por 25 dias.


Só prá explicar...
Tenho procurado abordar aqui mais as informações relevantes acerca do tratamento do Lucca do que em compartilhar minhas sensações e pensamentos e desabafos particulares. Não porque eu não os tenha. Ao contrário: acho que nunca os tive tanto e em tamanha intensidade....

O motivo do foco mais acentuada no dia-a-dia de tratamento dele também não significa que eu queira expor a vida do meu filho de forma desrespeitosa, desregrada, acima do limite. Não mesmo!

Na verdade, meu obejtivo desde o início é compartilhar aqui o que acontece com ele em especial para dismistificar ao máximo o transplante de medula óssea -- um tratamento bastante invasivo e que muitos ainda consideram um 'bicho de sete cabeças'.

Sim, o procedimento é agressivo.
Sim, é grande seu impacto inicial na qualidade e (na rotina!) de vida do paciente. E, por que não dizer: em toda a família, junto a todas as pessoas queridas?

Mas, se considerarmos que, em muitos casos, como é o do meu filho, ele é a única alternativa que se tem disponível, entendo que pouco nos resta a não ser acreditar muito que tudo dará certo. Para isso, acredito que o acesso à informação faz toda a diferença...

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