Plaquetas do Lucca não alcançam marca esperada de 50.000/mm3 mas leucócitos batem recorde na fase pós-TMO

Melhor notícia de todas é a redução expressiva
de células de sangue no xixi do Lucca


Por conta do quadro de infecção viral por BK-vírus (leia também Lucca está com BK-vírus), Lucca recebeu ontem sua 21a transfusão de plaquetas. A intenção da equipe médica era manter seu total de plaquetas acima de 50.000/mm3 para que sua recuperação fosse mais rápida.

Ele recebeu uma bolsa com volume de 124ml de plaquetas do tipo A+. Dos 22.000/mm3 registrados ontem, o total subiu para 49.000/mm3 hoje. Ainda assim, essa não é uma resposta insatisfatória, até por conta da variação de 20% para mais ou para menos que é considerada nesse caso.

Principalmente porque os demais exames vieram com resultados bastante positivos.
O nível de hemoglobina permanece estável:
- hemácias (Hm): 3,28
- hemoglobina (Hb): 9,5
- hematócritos (Ht): 28,6

Os níveis das enzimas dos rins estão normais:
- uréia: 22 mg/dl (valor de referência: 8-38 mg/dl)
- creatinina: 0,5 mg/dl (valor de referência: 0,1 a 1 mg/dl)

E, o melhor: o exame de urina I do Lucca, colhido hoje de manhã cedinho, veio muito melhorado no que diz respeito à presença de células de sangue. Na amostra de 01/6, ele tinha 195.000 hemácias por ml de urina; no dia 03/6, eram 312.000 hm/ml; e hoje esse número baixou significativamente para 18.000 hm/ml!

A diminuição da hematúria (presença de sangue no xixi) é o foco principal da equipe médica do Dr Nelson Hamerschlak nesse momento, já que isso significa o controle, e até mesmo a finalização, da ação do BK-vírus no organismo dele. A principal ação do BKV é no trato urinário.

Com bastante hidratação, o BKV pode ser eliminado na urina sem entrar na corrente sangüínea. Por isso, os médicos mantiveram para todo o dia hoje a prescrição de bolsas de soro endovenoso e ingestão abundante de líquidos.