sábado, 21 de março de 2009

Entendendo a Adrenoleucodistrofia - parte 4

DIAGNÓSTICO
Como ocorre na maioria das patologias, o diagnóstico precoce é uma das principais armas para evitar o agravamento dos sintomas e poder lançar mão de um tratamento mais eficaz para controlá-la ou mesmo corrigi-la.

No caso da adrenoleucodistrofia, isso não é diferente. Ao contrário. Por se tratar de uma doença que afeta diretamente as células nervosas – que são as responsáveis pelos estímulos ao funcionamento do organismo – , sua evolução é muito rápida. Assim, quanto mais cedo for possível detectá-la, maiores as chances de evitar que o paciente sofra, se degenere, e para que se possa encontrar uma alternativa para driblá-la.

O teste que confirma a existência do defeito metabólico que causa a doença é um exame chamado AGCML (Mapeamento dos Ácidos Graxos de Cadeia Muito Longa) que, infelizmente não é coberto pela grande maioria dos planos de saúde brasileiros e, gratuitamente, via Sistema Único de Saúde (SUS), só é feito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A Ressonância Magnética de Crânio e um teste sorológico chamado ACTH (que identifica se há deficiência na glândula supra-renal) são outros dois exames importantes para identificar a adrenoleucodistrofia.

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