segunda-feira, 6 de abril de 2009

Vivendo sob fortes emoções - parte 2

Eu andava mesmo pensando em fazer um checkup do coração qualquer dias desses, mas começo a acreditar que isso não será necessário. Pelo menos, não por enquanto. Porque se não morri de infarto ontem, foi porque minha condição coronária não está assim de todo mal rsrs.....

Falando sério agora: no finzinho da noite tive mais um enorme susto aqui! O Lucca levantou-se da cama rapidamente por conta de uma vontade enorme de fazer cocô, mas acabou se desequilibrando e caiu no chão.... Sem maiores consequências, graças a deus e ao anjo da guarda dele -- que já deve estar ofegante de tanto correr atrás ....hehehe!

Era por volta de meia-noite e meia e havíamos acabado de assistir o programa do Big Brother Brasil 9, na TV Globo. Lucca, que estava torcendo bastante pra que o concorrente Max permanecesse na prova, comemorou muito quando a catarinense Ana foi eliminada no paredão. Quis telefonar pro irmão, Marcco, porque sabia que, assim com ele, estava torcendo igualmente pelo moço. Deitadão na cama ele estava e assim ficou enquanto conversava com o irmão e ambos se atualizavam sobre as fofocas do dia. De repente, me passou o telefone dizendo que precisava fazer cocô. Mal peguei no aparelho pra dizer tchau e desligar e ele já estava em pé -- quer dizer, no chão, 'caído de maduro'.

Lucca levantou-se muito rápido, suas pernas bambearam e ele acabou caindo sentado no chão. O tombo em si nem teve tanto impacto -- ele caiu de forma até suave. Mas meu susto maior foi quando vi os catéteres (ligados entre seu corpo e os frascos de soro que ficam no suporte) ficarem super esticados. Isso porque, quando caiu, ele estava um tanto que longe do 'Pedrão'.

Tive um medo danado de que o tombo tivesse arrancado o catéter principal do peito do Lucca. Minha paúra foi tão grande que, para que tenham uma idéia, larguei o telefone e, pra chegar do lado do Lucca, dei um 'pulo-ninja' sobre a cama dele. Isso numa fração tão pequena de segundos que foi antes mesmo de a enfermagem entrar no quarto depois de assustar-se com o barulho -- que, segundo Poli* e Jacques*, foi estrondoso! Coloquei-o na beira da cama de novo e só me tranquilizei quando pude ver que ele estava bem e, principalmente, que o catéter permanecia intacto. Ufa............

Ele estava super assustado, nervoso até: "nossa, nunca fiquei tão assustado assim, mamãe, na minha vida toda. Minha frequência cardiaca (ele usou essas extas palavras! rsrs...) deve ter chegado a 500". Começamos a rir...... A Poli* checou seus sinais vitais e todos estavam bem.

Num primeiro momento, ele nem andar queria, com medo de cair de novo. Mas respirei fundo, tentei passar uma imagem de que estava tudo na mais perfeita ordem, e o convenci a ir ao banheiro, andando mesmo -- pra evitar que um trauma sem necessidade nascesse daquela situação. Ele foi, andou normalmente, fez seu bendito cocô e, ao voltar prá cama, já estava bem mais relaxado.

A Dra Luciana, pediatra de plantão no Pronto Atendimento do Einstein, subiu pra vê-lo e nos tranquilizou de vez: estava tudo bem com o Lucca!

Depois de tudo passado, voltei a sentar no sofá-cama e só conseguia pensar: como, meu deus, eu cheguei tão rápido ao lado do Lucca? rsrsrsrs...... Tem um novo amigo meu que brinca comigo e, por conta da minha corujisse toda, me chama carinhosamente de "Super Mamy". Se sou mesmo, não sei. Nem tanto..... Também não sei como pulei essa cama dele. Só sei que pulei! hehehehe!!!



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*Referi-me aos enfermeiros Jacques e Poliana, que prontamente atenderam o Lucca assim que ouviram o estrondo que fez o tombo dele no chão

Um comentário:

Mário R. disse...

o que me conforta é ver vc dando a volta por cima, de novo, de novo e de novo. Vou te dizer o resto da vida: vc é um exemplo de vida! Beijo...... Má